Bordados

Coleção Sinta-se

Com a pandemia, me vi de novo em casa (desta vez, ainda mais imóvel do que quando quebrei o pé).

Foi quando comecei a olhar para dentro de mim e da minha própria casa com mais atenção, a mudar as coisas de lugar e conhecer cada canto. O resultado foi a coleção “Sinta-se”, que tem como referências as colagens com imagens de salas de estar e de visita que minha mãe, que também era artista plástica, fazia.

Outra inspiração foram minhas cadeiras vazias, esperando ansiosas para a casa voltar a se encher de visitas como gostamos por aqui. Mas a ideia não era retratar a solidão, e sim a esperança de que tudo iria passar, por isso, os cantos floridos.


Coleção Cidades

Texto do arquiteto Sylvio de Podestá

São dois momentos: um quando desenho, algo meio clássico, parecido com o que estou vendo e dois quando a Gaby entra com suas pinceladas e cobre o que fiz com seu olhar pessoal, utilizando o caixilho, no caso redondo, como suporte mas também como delimitador, recorte do desenho inicial.

Desenho sobre tecido, linho tingido de diversas cores o que diferencia inicialmente de outros bordados quase sempre sobre linho branco ou cru. Caneta preta do tipo marcador permanente fornece traços meio borrados e pouco definidos mas decididos e únicos. Cada desenho é único e fica mais único depois de cobertos pelas linhas coloridas.

O que me surpreende é esta liberdade vangoguiana de escolher e mudar cores, mexer nas espessura de linhas, compor perspectivas desconjuntadas e são destes componentes que o desenho, agora com bordas suprimidas pelo arredondado do chassis, toma outra dimensão.

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